A universidade é um momento maravilhoso de nossas vidas, exceto talvez pelas finanças pessoais. É muito comum vermos estudantes com o orçamento apertado, o famoso “vendendo o almoço para comprar a janta”.
Por isso, precisamos aprender algumas dicas de como lidar com o dinheiro para atravessar essa fase com um pouco mais de tranquilidade. Prossiga a leitura e confira 7 dicas sobre o tema!
1. Tenha objetivos claros
Os sonhos são o combustível para que possamos abrir mão de benefícios presentes em prol de uma condição melhor no futuro. Ora, não guardamos nosso dinheiro pelo amor ao esporte, e sim para comprar imóveis, carros, viagens e coisas do mesmo gênero.
Logo, a primeira grande dica de finanças pessoais, é traçar objetivos. Pergunte a si mesmo, por que é tão importante economizar e manter o dinheiro organizado.
Posteriormente, dedique-se a traçar metas com o que precisa ser feito em um mês, seis meses, um ano e assim por diante. Por fim, leia nossas demais dicas para colocar as ideias em prática!
2. Elabore um orçamento
O controle das entradas e saídas de dinheiro é realizado, antes de mais nada, com um orçamento. Nele, listamos certos grupos (despesas, receitas, investimentos, poupança etc.) e buscamos de todas as formas fechar no azul. Veja um passo a passo:
Receitas
O primeiro item a ser listado, são as fontes de dinheiro, os valores que podemos contar mensalmente. Por motivos óbvios, essa quantia não pode ser inferior aos nossos gastos, do contrário iniciaremos um processo de endividamento.
Despesas
A seguir, precisamos considerar nossos gastos. As despesas, sejam elas permanentes (aluguel, água, luz, telefone, internet etc.) ou temporárias (prestação de loja, compra de um bem etc.), são o xis da questão de um orçamento.
O ideal é que os gastos estejam limitados a 60% da receita. Isso é o que chamaríamos de um padrão financeiro saudável e compatível com os ganhos. Se você está longe desse número, o corte de gastos e o aumento das fontes de renda devem ser seus objetivos principais.
Investimentos e poupança
O dinheiro não alocado nas despesas pessoais pode ser investido ou poupado. No primeiro caso, o uso é bastante abrangente, incluindo desde fundos de investimento até a aquisição de conhecimento em cursos, livros e afins.
No segundo, o mais comum é a procura por opções de baixo risco, como caderneta de poupança, tesouro direto etc.
Diversão
Por fim, cerca de 10% do orçamento é destinado à preservação de nossa sanidade mental, ou seja, a atividades de lazer. Essa quantia fornece uma recompensa imediata pelos esforços do mês. Seu papel é reduzir as chances de desistirmos do orçamento.
3. Economize nas pequenas coisas
No dia a dia, somos confrontados com diversas decisões econômicas, as quais implicam abrir mão de uma coisa para fazer outra (perdas e ganhos). Por exemplo, ao comer uma maçã, reduzimos nossa fome, porém ficamos uma maçã mais pobres.
Tais conflitos de escolha recebem o nome de tradeoffs e são determinantes para as finanças pessoais de um universitário. Quando economizamos nas decisões do cotidiano, estamos mais próximos de cumprir o que determinamos para o nosso orçamento e alcançar nossas metas.
Confira alguns exemplos de decisões positivas:
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evitar almoçar ou lanchar na rua;
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levar o almoço ou lanche;
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priorizar a biblioteca à compra de livros;
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nunca comprar por impulso;
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reduzir consumo de telefone, água, luz etc.;
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apostar nos e-readers e livros digitais;
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usar o meio de transporte mais barato, especialmente caronas solidárias;
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dividir apartamento ou casa com outros universitários.
4. Anote todos os seus gastos
Nossas ações dependem de conhecimento a respeito das circunstâncias que envolvem um problema. Precisamos conhecer o comportamento do fogo, antes de sair por aí tentando apagar incêndios, por exemplo.
Nesse sentido, para reduzir e controlar despesas, é fundamental anotar todos gastos mensais, especialmente o consumo de pequenos itens, como refrigerantes, chicletes, doces, salgados e afins.
Isso ocorre porque, ao relacionarmos essas informações, obtemos a compreensão do uso do nosso dinheiro, do que pode ser cortado e do que deve ser mantido.
Com efeito, abrimos nossa percepção sobre a influência dos gastos menores no orçamento como um todo.
5. Construa um fundo de emergência
Um problema frequente de um orçamento apertado é o uso de empréstimos pessoais para cobrir imprevistos. O crédito rápido é oferecido pelos bancos com juros altos, o que pode complicar uma situação financeira que já não estava bem.
Por isso, o fundo de emergência é um passo importante para melhorar sua condição de vida. Trata-se de um objetivo-chave, como as missões principais de um jogo de videogame. Essa reserva deve receber os valores de investimento e poupança prioritariamente, até que você obtenha 6 meses de suas despesas assegurados.
6. Pense em investir
Imagine, por exemplo, que as decisões financeiras são agrupadas de acordo com sua eficiência. Assim, no fundo da tabela, está o endividamento (comprar sem ter como pagar), passando pela compra à vista, pela poupança etc. Pois bem, no topo desta tabela está o investimento, ou seja, utilizar o dinheiro para produzir riqueza.
Quando pensamos em investir, buscamos maneiras de aumentar nosso padrão de vida permanentemente, ou seja, de engordar aquele orçamento descrito lá em cima. Por isso, considere as diferentes opções e encontre alternativas adequadas ao seu perfil.
7. Procure novas fontes de renda
Além das dicas de economia, organização e corte de gastos, a busca por novos ganhos é outro passo importante para manter as finanças pessoais na universidade. Por isso, explore o seu potencial para gerar novas receitas:
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o bom relacionamento com colegas pode ser utilizado para vender itens como doces, bolos de copo, camisetas etc.;
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o conhecimento para atuar como redator freelancer, no auxílio a outros estudantes etc.;
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a condição de universitário para obter estágios, oportunidades de meio expediente etc.;
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as habilidades com tecnologia para criar aplicativos sob encomenda.
Sendo assim, você terá um orçamento um pouco maior para enfrentar os desafios de uma universidade, e as dicas de finanças pessoais produzirão oportunidades no futuro, como a abertura de empresas, escritórios, consultórios e outras opções de carreira.
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