O curso que você pretende fazer alia teoria e prática? Você já parou para pensar sobre isso? Saiba, desde já, que esse quesito é bastante importante na hora de escolher a faculdade onde vai realizar a graduação.
Muita gente que está no fim do ensino médio, pronto para fazer o vestibular, nem sempre presta atenção a esse detalhe. Na verdade, alguns estudantes só dão uma olhada nas matérias iniciais da grade curricular do curso, mas não se preocupam em conhecer as oportunidades de executar o que será aprendido.
Para ajudar você na escolha da graduação mais adequada para o seu perfil, apresentaremos em seguida alguns motivos pelos quais é importante conciliar teoria e prática no ensino superior. Confira!
Qual é a importância de se estudar teorias e como isso serve de base para desenvolver boas práticas?
Seja qual for a área de atuação, o conhecimento não surge do nada. Para que você venha a aprender um saber, uma técnica, uma metodologia etc, antes alguém teve que se dedicar a esse assunto.
Por vezes, até que determinado tópico passe a ser ensinado nas faculdades, pesquisadores gastaram anos em estudos, testes, debates, entre outras alternativas, para chegarem a um conhecimento que possa ser transmitido para os alunos.
No Brasil, uma antiga série infantil tinha um quadro em que o apresentador tirava uma dúvida das crianças. A explicação começava logo após a frase “Porque sim não é resposta”. E o que isso tem a ver com conciliar teoria e prática?
Na verdade, o conhecimento acadêmico se diferencia do senso comum justamente por ser embasado por teorias científicas. Com isso, quando for atuar no mercado de trabalho, o profissional graduado não só vai utilizar determinada técnica como também vai saber dizer como ela surgiu, como foi testada, porque vale a pena etc.
Talvez você ainda ache essa questão um tanto complicada, então, vamos relembrar um pouco mais sobre o surgimento das teorias. Vamos lá? Em geral, elas aparecem para explicar certos fenômenos ou dúvidas das mais variadas áreas do conhecimento.
Com uma ou mais hipóteses, um pesquisador busca descobrir a explicação mais verídica para o assunto estudado. Por vezes, existem várias causas para o problema em questão. Quando encontra as respostas que procurava, o pesquisador geralmente publica o resultado do trabalho, que pode embasar o surgimento de uma teoria.
Tal estudo pode ser aceito ou não pela comunidade científica. Logo, quando você for realizar o curso de graduação, não se assuste se encontrar mais de uma teoria para tratar de um mesmo assunto.
Como a faculdade é um ambiente de ideias variadas, há espaço para o debate entre diversas teorias. Dessa maneira, o estudante pode ter uma visão plural do mundo e da profissão.
Por que vale a pena participar de atividades práticas na graduação?
No dia a dia, costuma-se ouvir dizer que determinadas pessoas nasceram com o dom para fazer certa atividade, por exemplo, cantores e jogadores de futebol. Por mais que isso tenha um fundo de verdade, não significa que tais pessoas não precisaram se aperfeiçoar ao longo do tempo, para ter um “repertório de recursos”. Achou esse termo estranho?
Saiba, então, que ele quer dizer um conjunto de conhecimentos, técnicas e metodologias que o profissional pode usar para a encontrar soluções para os problemas que vai encarar no mercado de trabalho. Quando tem esse repertório de recursos, o graduado rapidamente pode orientar um cliente no sentido de encontrar a resposta mais adequada para a situação enfrentada.
Caso contrário, o profissional pode ter uma atuação ruim, já que não vai ter a inteligência necessária para descobrir saídas para os desafios do trabalho. Você já ouviu a expressão “samba de uma nota só”? Ela demonstra a atitude de quem tem sempre a mesma solução para qualquer problema.
E como fugir disso? Uma boa opção é participar das variadas atividades da faculdade em que é possível conciliar teoria e prática. Por exemplo, estágio, programas de extensão, empresa júnior, núcleos de prática e iniciação científica são possibilidades de o aluno de graduação executar os conhecimentos aprendidos nas aulas.
Ao participar desse tipo de atividade, você vai viver situações que nem sempre estão descritas nos livros. Assim, você terá que desenvolver o seu raciocínio e contar com a ajuda de professores e colegas para encontrar soluções para os problemas enfrentados. Como consequência, você aumentará a sua capacidade de ação e o seu repertório de recursos, o que será muito útil quando você for ter um emprego ou montar o próprio negócio.
Como o mercado valoriza o profissional que tem conhecimento prático aliado à teoria aprendida na sala de aula?
Se você já viu algum anúncio de vaga de trabalho, é provável que tenha visto o quesito experiência como condição para o candidato ser contratado pela empresa, certo? Porém, como o jovem que nunca trabalhou antes vai atender a esse critério?
Assim, muitos estudantes ficam frustrados por não terem oportunidade de demonstrar as habilidades aprendidas na faculdade, justamente pela falta de experiência comprovada. E como fugir desse dilema?
Uma saída é você aproveitar as oportunidades de aliar teoria e prática já na fase de graduação. Para tanto, busque saber se o curso que você pretende realizar oferece iniciativas desse tipo. Com isso, você não perde tempo com estudos somente teóricos ou apenas práticos.
Afinal, o mercado de trabalho procura profissionais completos, que não só saibam executar tarefas, como também, tenham o conhecimento necessário para avaliar diferentes pontos de vista e tomar decisões embasadas.
Dessa forma, quem consegue demonstrar teoria e prática na rotina da profissão tende a ser bem-visto pelos gestores da empresa e pelo mercado de trabalho em geral. A tendência é que esse perfil de colaborador tenha mais chances de crescer na carreira, por exemplo, ao assumir cargos de gerência, supervisão, direção etc.
Agora você já sabe que, para ter uma formação acadêmica completa, precisa conciliar o conhecimento teórico com o prático. Com isso, você desenvolve o seu potencial na carreira escolhida e diferencia-se na hora de buscar uma colocação profissional.
Quer saber mais sobre como fazer isso? Leia, então, o post “Empresa júnior: entenda a importância para a formação do universitário!”.