O vestibular faz parte da vida de todos os estudantes que optam pela qualificação. As opções são diversas, fazendo com que muitos se deparem com dificuldades na escolha, deixando aquele “pé atrás” na hora das provas.
Essa dúvida é comum se considerarmos o momento da decisão, afinal, o estudante precisa escolher muito cedo, sem ter nenhum contato com a área e em período de descoberta das suas afinidades.
Mesmo com algumas inseguranças, na hora de decidir entre as opções, o curso de Direito é uma área de grande destaque, tornando-se objetivo de muitos alunos que prezam por uma boa escolha profissional. Com isso, sua concorrência é maior e exige total foco do estudante, que deve se preparar para a prova e para a qualificação em si.
Pensando nisso, separamos este manual com dicas que vão te ajudar a entender se o jurídico é realmente o caminho certo, como se preparar para o vestibular de Direito e, ainda, auxiliar na escolha de instituições de ensino. Se interessou? Continue lendo e elimine suas inseguranças!
Carreira em Direito: como saber se é a escolha certa?
Para definir se a carreira em Direito é realmente a escolha certa, separe alguns momentos para entender um pouco melhor do assunto e ter certeza da sua compatibilidade, desejo e afinidade pela área.
Para isso, separamos 4 dicas que podem ser de grande auxílio nesta etapa. Dê uma olhada:
Pesquise sobre o curso de Direito
Antes de se decidir, aproveite os recursos digitais, sites de cada universidade, manuais sobre profissões e pesquise sobre o curso, indo além dos estereótipos e do que “dizem por aí”.
Muitas faculdades têm, em seus sites, campos separados de acordo com o curso, com um breve descritivo sobre a área, direcionamentos da graduação e possibilidades no mercado de trabalho para advogados.
Além disso, blogs, grupos e páginas em redes sociais podem conter dicas sobre como funciona o curso de Direito e como se preparar, com informações úteis para que haja certeza na escolha final.
Pense em suas afinidades escolares
Outra dica é considerar suas afinidades antes de escolher a graduação, partindo das matérias escolares e considerando quais áreas você tem mais ou menos facilidade. Muitas das opções na carreira jurídica envolvem grande carga de leitura, elaboração de projetos, relatórios, defesas e uma série de documentos, exigindo grande conhecimento da língua portuguesa pelo profissional.
Se você já tem contato com a língua portuguesa e gosta principalmente de questões relacionadas à redação, interpretação e elaboração de textos, já é um bom direcionamento para entender que o caminho está correto.
Liste suas habilidades
Além dos assuntos escolares, considerar pontos fortes e fracos ajuda a entender como será a atuação profissional no futuro e saber como deve trabalhar suas habilidades.
Para isso, tente analisar alguns pontos de personalidade, como:
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facilidade ou medo de falar em público;
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se a leitura faz parte da sua rotina de forma prazerosa ou se há muito esforço para terminar textos e livros;
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qual o nível de facilidade ao interagir com outras pessoas, sejam conhecidas ou desconhecidas;
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se é questionador, gosta de correr atrás de respostas convincentes e que expliquem determinado conceito ou mesmo situação;
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sente-se compelido a defender seu ponto de vista, ajudar pessoas e criticar atitudes que considera injustas.
Todos esses pontos serão, mais cedo ou mais tarde, abordados dentro das carreiras no Direito, com variantes a partir do tipo de profissão que será foco de atuação. Assim, identificar suas facilidades e medos antes de decidir pela carreira ajuda a entender o que esperar futuramente.
Porém, lembre-se: pode ser que haja dificuldades em algum dos pontos e, mesmo assim, você encontre no Direito a sua vocação. Nesses momentos, é só ter em mente que pontos fracos podem ser trabalhados com foco e perseverança, tornando-se grandes aliados futuramente.
Procure conversar com veteranos e formados
Veteranos, formados ou mesmo aqueles que desistiram do curso são ótimas fontes de informação sobre a área.
Procure conteúdo além dos artigos e páginas oficiais, contatando pessoas e captando pontos de vista diferentes, opiniões pessoais, críticas e elogios sobre a área.
Para isso, é possível encontrar essas pessoas por meio de grupos em redes sociais como Facebook, WhatsApp, a partir de indicações ou mesmo com conhecidos que possam separar 10 minutinhos para te ajudar a entender melhor o curso, carreira e perspectivas no Direito.
Quais são as matérias estudadas no curso de Direito?
Pesquisar sobre o curso, pensar em suas afinidades escolares, listar suas habilidades e conversar com veteranos e formados pode não ser suficiente para saber se você realmente quer fazer a faculdade de Direito. Por isso, conhecer as matérias estudadas durante a graduação é fundamental para orientar a sua decisão.
A grade curricular de Direito pode variar de acordo com cada instituição, mudando o nome das disciplinas, os conteúdos e até o período que serão cursadas. Mas, de um modo geral, as matérias estão divididas em três segmentos. São eles:
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fundamental: são aquelas que fazem a interface do Direito com outras áreas, como Sociologia, Psicologia, História, Filosofia, Ética, Economia, Ciência Política e Antropologia;
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profissional: compreende a parte jurídica, ou seja, as leis, normas e suas aplicações. Esse segmento inclui o Direito Constitucional, Administrativo, Tributário, Penal, entre outros.
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prática: são as atividades que preparam o aluno para situações que podem ser vividas durante a profissão, como os estágios supervisionados e os trabalhos de conclusão de curso.
Para conhecer um pouco mais sobre algumas disciplinas importantes da faculdade de Direito, siga a leitura e confira!
Introdução ao Estudo do Direito
Como o próprio nome já sugere, essa disciplina é uma das primeiras da matriz curricular. Ela propicia uma visão geral de todo o conteúdo do curso, fornecendo informações básicas, gerais e comuns da área. Pode-se dizer que essa matéria auxilia na adaptação do aluno ao universo do Direito.
Ciência Política
Você deve estar se perguntando: vou ter que estudar sobre política na faculdade de Direito? Sim. O Direito e a política caminham lado a lado, pois são responsáveis pela estruturação da vida em comunidade. Você também já deve ter percebido que, muitas vezes, o sistema político não atua de acordo com os ordenamentos jurídicos, por isso, o profissional de Direito tem que ter uma visão crítica sobre o funcionamento do sistema.
Direito Civil
Essa é uma abordagem bastante larga e, geralmente, é dividida em mais de uma disciplina. Em um primeiro momento, são passados os conceitos fundamentais, como o que é pessoa física e jurídica, o que são bens e quais são as suas classificações. O Direito civil também compreende a classificação dos atos jurídicos, a teoria geral das obrigações e dos contratos, conceito de posse, Direito da família e das sucessões. Resumindo, essa área corresponde às normas que regulam os direitos e obrigações na esfera privada.
Direito Constitucional
É claro que você sabe que a Constituição é a lei de maior hierarquia no Brasil, não é mesmo? É nessa disciplina que se estuda tudo sobre as normas e os princípios que organizam o Estado, os poderes, os órgãos públicos e os direitos individuais e coletivos. Por ter um conteúdo bastante extenso, também pode ser dividida em duas ou mais matérias.
Direito Administrativo
Assim como o Direito constitucional, o Direito administrativo integra o ramo do Direito público. Essa disciplina estuda as regras relacionadas à administração pública e às atividades de seus servidores, englobando processos e procedimentos administrativos, agente e serviço público, regime jurídico e organização da administração pública.
Direito Empresarial
Se o Direito administrativo estuda a administração pública, o Direito empresarial vai estudar as leis que regulam as atividades empresariais, compreendendo as obrigações dos empresários, contratos corporativos, direitos e deveres dos sócios, sociedades empresárias e regras sobre a propriedade intelectual.
Direito Penal
Se você gosta de séries policiais, vai gostar dessa disciplina. O Direito penal estuda as leis criminais, definindo o tipo de crime, o que é culpabilidade, legítima defesa e fato punível. Como diversas outras matérias, o Direito penal possui um largo conteúdo, o qual é dividido ao longo do curso.
É importante destacar que cada matéria tem a sua importância particular, mas deve ser analisada em conjunto com as demais. A interdisciplinaridade na faculdade de Direito tem a função de correlacionar as áreas de conhecimento com o intuito de viabilizar um ensino mais abrangente.
Essa integração das diversas disciplinas é importante para a formação profissional, pois as demandas no mercado não estão restritas a uma única área. Na verdade, para que se tenha sucesso em determinado campo, como Direito da família, é preciso conhecer os conceitos e ferramentas de outras áreas, como do Direito civil e tributário.
Dessa forma, a interdisciplinaridade durante o curso facilitará a busca de soluções, tornando o profissional mais capacitado para atuar no mercado.
Quais são as áreas de atuação do profissional de Direito?
Agora que você já conhece algumas das disciplinas que são ministradas na faculdade de Direito, também é importante conhecer o mercado de trabalho. Prepare-se! O curso tem uma ampla área de atuação e é um dos que oferece mais possibilidades. Em geral, as oportunidades podem ser reunidas em dois grupos: advocacia e carreira jurídica.
Advocacia
As principais áreas de atuação na advocacia são:
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Direito da tecnologia da informação: esse é um ramo bastante promissor e está associado às questões jurídicas referentes à internet e à relação entre seus usuários, bancos, empresas de softwares e lojas virtuais;
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Direito penal ou criminal: essa é uma das áreas mais populares do Direito. Você já deve ter visto um advogado criminalista em séries ou filmes, não é mesmo? O profissional dessa área trabalha com acusação ou defesa em ações que envolvem contravenções ou crimes;
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Direito trabalhista: o advogado trabalhista representa indivíduos ou pessoas em conflitos entre empregador e empregado e questões sobre previdência social ou sindicais;
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Direito tributário: o profissional que trabalha nesse campo de atuação é responsável por cuidar das normas de recolhimento de impostos, taxas, atribuições dos órgãos fiscalizadores e obrigações tributárias;
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Direito ambiental: quem atuar no ramo ambiental trabalhará com questões ligadas às relações do homem com o meio ambiente;
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Direito civil: essa também é uma especialidade bastante conhecida, que trata de processos de divórcios e heranças, por exemplo. O profissional do Direito civil representa os interesses individuais e particulares referentes a bens, propriedades e questões familiares.
Carreira Jurídica
As principais áreas de atuação na carreira jurídica são:
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advocacia pública: nesse segmento, o advogado defenderá indivíduos que não têm condições financeiras para pagar processos judiciais, atuando como defensor público. Pode ainda desempenhar a função de procurador federal, estadual ou municipal, representando o poder executivo;
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delegacia de polícia: o delegado é o agente responsável por preparar e chefiar investigações policiais e emitir documentos públicos;
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magistratura: nessa área, o profissional formado em Direito atuará como juiz, julgando processos e expedindo mandados de busca, apreensão ou prisão;
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ministério público: aqui, o advogado tem a função de defender os direitos da sociedade diante do juiz, verificar o cumprimento das leis, apurar responsabilidades e promover ações penais.
Como se preparar para o vestibular de Direito?
Se você já concluiu que o Direito é uma opção de carreira, chegou a hora de pensar nas formas de ingresso para uma boa universidade. O vestibular de Direito é um dos mais concorridos, seja a partir do Enem ou de vestibulares próprios de cada universidade, como Fuvest e Unicamp.
Para se dar bem na hora da prova, lembre-se de seguir algumas dicas que valem ouro!
Planejamento de estudos
Organize a rotina de estudos
O aprendizado não acontece de uma hora para outra, arriscando deixar assuntos de lado ou não abranger os temas necessários. Para conseguir se preparar até o início das provas, comece organizando seus estudos semanalmente, separando a quantidade de horas diárias que vai se dedicar para cada matéria e preenchendo as lacunas livres entre compromissos rotineiros.
Para isso, é recomendável um plano de estudos que consiga dividir os assuntos passados em aula de acordo com os dias da semana, períodos disponíveis e carga horária proporcional às dificuldades em cada tema. Assim, o aluno foca na totalidade de matérias em vez de postergar as mais difíceis e passar o dia todo estudando as de maior afinidade.
Equilibre teoria e prática
Com essa divisão, considere as necessidades dentro de cada matéria, procurando entender toda a teoria, saber passar para o papel por meio de resumos e tópicos ou explicando em voz alta para si mesmo.
Com a fixação do conteúdo, trabalhe a parte prática por meio de exercícios obrigatórios, complementares e desafios de acordo com o tema, comprovando que há possibilidade de repassar a teoria para o papel.
Uma dica é pedir exercícios extras para o professor, que saberá preparar boas questões com aplicações diversas da teoria e exigindo interpretações que saem do padrão das apostilas.
Não se contente com o básico
Uma boa proposta é estudar tanto os assuntos básicos quanto seus complementos, ou seja, tentar não se acomodar apenas com as explicações do livro ou exposições das aulas. Para uma prova tão concorrida, é recomendável que o aluno tente esmiuçar cada tema, procurando curiosidades que podem definir aquele ponto extra no vestibular.
O professor pode te ajudar nessa parte, porém, também há ferramentas de fácil acesso que levam o conteúdo para outro nível, como aplicativos que integram games com conteúdo, videoaulas que reforçam temas e apresentam novas formas de entender o assunto ou mesmo sites de curiosidades que apresentam questões e perspectivas interessantes e relevantes para agregar valor aos estudos.
Encontre os melhores métodos para você
Para seguir uma rotina de estudos que renda bons resultados, não adianta investir apenas nos resumos, em grifar o texto para destacar parágrafos ou em leituras frequentes. O aluno deve testar métodos que ajudem na fixação, memorização e compreensão do tema, definindo quais formas de estudo agregam valor para realizar a prova final.
Para isso, é bom pesquisar métodos de estudo que ajudem tanto na memorização quanto na ampliação do conhecimento, como: mapas mentais, autoexplicação, autoquestionamento, testes práticos, associação mnemônica e correlatos que trabalham com a fixação, memória e explicação.
Treine
Depois de definir suas estratégias de estudo, dividir o planejamento e entender como trabalhar cada matéria, o foco é: treino, treino e treino.
O vestibular é uma prova de conhecimento, porém, não deixa de ser um teste de resistência, que exige horas de concentração, foco e clareza para encontrar as respostas certas. O treino é fundamental para se preparar física, psicológica e emocionalmente para os dias de prova, além de testar seus conhecimentos.
Para isso, é importante que em seu planejamento você:
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busque simulados anteriores para refazer as questões;
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separe horas proporcionais aos dias oficiais e cronometre seu tempo de elaboração;
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faça a prova como se fosse oficial, testando métodos de elaboração;
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cronometre seu tempo médio para o desenvolvimento de cada questão;
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confira se realizou toda a prova, escreva o gabarito e confirme suas respostas.
Além de treinar o estudante para o vestibular de Direito, essa é uma boa oportunidade para testar a eficácia de seus estudos, entender quais as dúvidas que permanecem e esclarecê-las antes de prestar a prova.
Preparo para a redação
O tema “redação” vale um tópico separado em seu planejamento de estudos. Afinal, os pontos dessa parte da prova valem grande porcentagem no vestibular de Direito, sendo avaliada separadamente e, muitas vezes, ser o que faltava para conseguir a vaga tão desejada.
Para arrasar tanto no tema quanto na elaboração do texto, veja algumas dicas que vão te ajudar na hora de refletir sobre as ideias e passar para o papel!
Cuidado com erros de português
Por mais que toda a estrutura, assunto e desenvolvimento sejam de extrema importância, erros ortográficos descontam pontos na correção e tiram a credibilidade do artigo.
Estude e prepare-se para conseguir estabelecer:
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sentenças com base na norma culta;
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padrões de formatação, como uso de aspas em citações ou termos comuns da fala;
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pontuação adequada;
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grafia correta para cada termo, baseando-se novo acordo ortográfico.
Além disso, verifique se: os parágrafos estão bem divididos, o espaçamento está correto, há repetição de palavras ou termos dispensáveis para uma leitura fluida do corretor.
Fique ligado no tema
Geralmente, redações do vestibular de Direito abordam temas polêmicos, atuais e importantes. O ENEM de 2017, por exemplo, pedia um texto sobre “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, enquanto em 2016 o assunto era “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.
Para estar preparado na hora de elaborar a redação, é importante acompanhar assuntos relevantes, atuais e que podem ser problematizados, com base para sua argumentação e conclusão.
Uma dica é acompanhar notícias, verificar temas passados para descartar possibilidades e pedir sugestões para o professor, trabalhando previamente em propostas que podem ser escolhidas.
Informe-se sobre diferentes pontos de vista
Em todas as redações haverá a necessidade de argumentar e defender seu ponto de vista para determinado assunto. Para um texto rico e detalhado, é bom entender quais possibilidades podem ser abordadas no tema, citar contrapropostas e saber defender a sua opinião, com:
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abordagem e apresentação do assunto logo na introdução;
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desenvolvimento e problematização;
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possíveis soluções e exemplos práticos;
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conclusão.
Ao apresentar propostas que vão contra a sua opinião e, ao mesmo tempo, “desbancá-las” com os argumentos, garante qualidade e relevância para a redação, destacando-a das que abordam o conteúdo de forma similar.
Saiba argumentar
Para construir seus argumentos de maneira relevante, a exposição deve ser organizada, abranger todos os pontos de reflexão e direcionar o leitor para uma linha de pensamento que faça sentido até chegar à conclusão.
Lembre-se de que decisões arbitrárias não são bem-vistas pelos corretores, o objetivo do texto é convencer o leitor de que o ponto de vista apresentado faz sentido e, mesmo que ele não concorde, foi desenvolvido de forma coerente, com dados que comprovam as afirmações apresentadas.
Para testar possibilidades de argumentação, uma boa dica seguida por vários vestibulandos é escolher temas polêmicos e redigir textos que defendam os dois (ou mesmo 3 ou 4) pontos de vista, tirando o estudante de sua zona de conforto ao ter que defender uma posição que não concorda.
Isso funciona com grupos de estudo ou mesmo dentro da sala de aula, criando debates que não só melhoram a capacidade argumentativa como as formas de exposição oral.
Estruture de acordo com a prova
Um detalhe que muitos alunos deixam escapar e, assim, perdem pontos nos vestibulares é o tipo de formato da prova. Para isso, há duas maneiras de considerar a formatação:
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a estrutura do texto, podendo ser, na maioria das vezes, argumentativo ou descritivo;
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o formato em si, com título, possíveis divisões e estrutura no corpo do texto, como apresentado no item 3.
Alguns vestibulares variam em relação ao tipo de construção, que conta mais ou menos pontos. O ideal é verificar as especificidades de cada prova com o professor, que poderá preparar propostas de acordo com cada foco e necessidade.
Como escolher a melhor instituição de ensino?
Depois de entender a carreira jurídica como foco profissional e se preparar para as provas, é hora de entender como escolher a melhor instituição de ensino que desenvolva suas habilidades, ofereça crescimento pessoal e profissional e encaminhe seus estudantes para carreiras no Direito de acordo com o objetivo individual.
Para entender como definir a melhor instituição, pense em questões importantes, como:
Indicadores de qualidade
O primeiro ponto a ser pesquisado é o diferencial quanto aos indicadores de qualidade. Para isso, é possível pesquisar números pelo Índice Geral de Cursos (IGC) que sintetiza todos os cursos de graduação e pós, classificando as instituições com notas de 1 até 5 pontos.
O IGC parte dos pontos no Enade, ou seja, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, que analisa os conhecimentos de alunos do primeiro e último ano nos cursos superiores, sempre a partir de uma amostra proporcional à quantidade de alunos.
Com esses dados, é possível classificar as instituições e divulgar os resultados publicamente — informações essas que devem ser consultadas antes de optar pela universidade de ensino.
Credencial no MEC
As avaliações relacionadas ao MEC podem fechar e abrir vagas dentro de uma instituição. Assim, é importante prestar atenção ao resumo de avaliações que as universidades estão apresentando no decorrer dos anos.
Instituições frequentemente mal avaliadas podem ser fechadas pelo Ministério da Educação, comprometendo a formação de estudantes já cursando a graduação ou pós.
Para uma consulta rápida, o portal e-MEC oferece uma lista aberta de universidades e suas avaliações, indicando a diferença entre elas. Evite dores de cabeça futuras causadas por um ensino de baixa qualidade ou mesmo pela interrupção do curso escolhido.
Além de critérios próprios para avaliar os estudantes, a OAB é outra instituição que também avalia instituições de ensino, considerando desde a infraestrutura até o corpo docente, planejamento didático, plano de ensino etc.
Optar por uma instituição com boa avaliação pela OAB é um combo positivo se somado à avaliação do MEC, considerando que a qualidade do curso é comprovada e será mantida.
Tipo de divisão na graduação
Muitas universidades trabalham com o modelo: x anos com matérias obrigatórias e, a partir do determinado período, oferecem possibilidades de aulas de acordo com as escolhas do aluno.
Se o intuito é trabalhar com advocacia trabalhista, é necessário encontrar uma instituição que ofereça esse direcionamento, assim como outras áreas dentro do jurídico, como: Direito civil, Direito ambiental, comercial, em TI, Direito do consumidor e demais alternativas que devem ser aperfeiçoadas dentro do curso.
Antes de entrar para uma instituição, vale a pena entender quais são as oportunidades internas para aprimorar seus estudos e se especializar em determinada área. Assim, não há frustrações futuras que retardem a realização profissional.
Abrangência do conteúdo programado
Assim como é necessário verificar as especializações dentro da universidade, o Direito é uma área muito ampla, que, se não for esmiuçada pelo aluno, pode deixar de apresentar possibilidades para o graduando.
Com isso, pesquisar instituições que possuam uma base forte de introdução nos primeiros anos garante que o aluno tenha sua visão de mundo ampliada e, assim, veja com mais certeza todas as suas possibilidades, ajudando-o a se decidir em uma área particular mais para frente.
Além disso, não adianta apresentar possibilidades de qualificação sem que o aluno possua uma boa base jurídica que será cobrada durante toda a sua carreira.
Serviços oferecidos para o aluno
Bons diferenciais trazem ótimas experiências para o estudante. Além das aulas regulares, verifique se a universidade trabalha com oportunidades extras para o estudante, como:
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projetos de iniciação científica;
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grupos de apoio “escolar”, como laboratório de letramento, grupos de reforço com professores voluntários ou mesmo canais online para tirar dúvidas;
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bolsas e possíveis projetos de pesquisa;
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intercâmbio com universidades parceiras com auxílio por bolsas ou integralmente custeadas pela universidade;
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parcerias com empresas e instituições que oferecem vivência para o estudante, em programas de estágio, trainee e similares;
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áreas de esporte e lazer, como centros esportivos que oferecem cursos abertos à comunidade ou direcionados para os estudantes e funcionários;
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associações que apresentam oportunidades para o desenvolvimento do aluno, como Empresa Júnior e centros de pesquisa.
Custo-benefício
Questões práticas como a mensalidade, tempo investido, distância de trajeto e custo da instituição devem ser consideradas. Afinal, é um investimento de tempo e dinheiro que, para compensar, deve gerar resultados no aprendizado e futuro profissional, seja por meio de quanto ganha um advogado formado ou a partir do reconhecimento profissional dentro de uma empresa.
Compare os planos mensais de cada instituição com a quantidade de anos propostos, tipo de ensino, possibilidade de bolsas e ajuda de custo. Para universidades públicas, há moradias que podem ser aproveitadas, bolsas de auxílio ou mesmo programas de apoio ao aluno.
Saber como se manter durante o curso é uma questão importante para estudantes que precisam trabalhar e estudar, dependem de auxílio externo e, ainda assim, precisam levar o curso de Direito com responsabilidade e foco nos estudos.
Preparo para a OAB e mercado de trabalho
Uma das maiores preocupações de graduandos e graduados no curso de Direito é o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), obrigatório para os bacharéis em Direito começarem a atuar oficialmente na área.
Uma instituição que entende essa etapa de formação do aluno e trabalha para que ele obtenha sucesso, merece destaque nas escolhas. Afinal, a carreira do estudante depende da aprovação na OAB, assim como o início dos estudos depende da aprovação no vestibular de Direito.
Além disso, conseguir direcionar o estudante para aprovação e, ainda, conectá-lo com o mercado de trabalho pode ser a chave para identificar as instituições que realmente se importam com o futuro dos alunos.
Assim, separar um tempo para encontrar a porcentagem de aprovação na OAB de acordo com a faculdade, verificar o índice de graduados já empregados e as formas de conexão entre a universidade e o mercado de trabalho podem definir esse apoio em um futuro próximo, essencial para profissionais de sucesso.
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